Mestres da Cultura Popular podem ser reconhecidos como “Tesouros Humanos Vivos” em Imperatriz
- Tuanny Figueiredo
- 30 de jul.
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Os mestres que, no silêncio do cotidiano, constroem e transmitem saberes, dando cores e identidade à nossa região, merecem ser reverenciados e valorizados. A homenagem e premiação realizadas no Festival de Cultura Popular de Imperatriz reforçam essa importância, elevando a autoestima de mulheres e homens que dedicam suas vidas à preservação da cultura.
Em 2016, a Associação Cultural Casa da Artes apresentou à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei “Tesouros Humanos Vivos”, iniciativa que visa proteger, difundir e garantir apoio financeiro a mestres e mestras que, há mais de 20 anos, comprovadamente desenvolvem atividades culturais em Imperatriz. O PL tem como objetivo assegurar a salvaguarda e transmissão dos conhecimentos acumulados por esses guardiões da memória, fundamentais para a construção de uma sociedade pautada no respeito, na diversidade e na paz.
Apesar de amplamente discutido com a comunidade acadêmica, entidades culturais e o Conselho de Cultura, o projeto não avançou à época. Agora, uma nova mobilização busca recolocar o tema em pauta. Os vereadores Whallassy Oliveira e Renata Morena estão articulando a realização de uma audiência pública que discutirá o PL “Tesouros Humanos Vivos – Mestres da Cultura Popular de Imperatriz”.
“Proteger, preservar e difundir os saberes dos mestres e mestras é cuidar da nossa história. Imperatriz não pode abrir mão de valorizar aqueles que sustentam nossas raízes culturais”, destacou o vereador Whallassy.
A data da audiência pública será divulgada em breve para que todos os agentes culturais e a população possam participar ativamente desse debate.
O fortalecimento da cultura popular é também o fortalecimento da identidade de Imperatriz.







